Re: E' caduta anche MSC
Rodolfo, sono sempre d'accordo su ciò che dici, ma se un virus ti attacca la sera successiva all'imbarco, com'è successo a Magica Emy, che razza di virus è, uno fulminante??? I sintomi, vomito continuo, dissenteria incontenibile, nausa , febbre e mal di testa, questo per molte persone a bordo, non può che essere stato preso sulla nave!! Poi chi ce l'ha portato poco importa, a chi è salito sano e si ritrova in quella situazione!
Vedi, io ho la fortuna di fare diverse crociere e vacanze durante l'anno, ma non è così per tutti, pensiamo a chi per mesi ha desiderato di salire su quella nave ed ha risparmiato, per partire in crociera, quanta delusione ci potrà essere in quelle persone, che in piu' si sono trovati da pagare il conto del dottore.
Quindi , in tutto il mondo, sulle navi capitano questi incidenti, le Compagnie, se non costrette, da una gravissima epidemia a bordo, con una percentuale di contagiati, che supera quella di legge, partono ed imbarcano comunque tutti i passeggeri prenotati.
A questo punto, forse il nostro forum con le sue dirette dalle navi, potrà essere utile nel farci conoscere eventuali situazioni del genere, ma in questo caso, chi si ritrova ad aver prenotato e a dover partire comunque, come deve fare, per tutelarsi prima e durante la crociera?
Non oso poi pensare, che cosa potrebbe accadere durante una traversata atlantica ,con 3 o 400 infettati a bordo !! :roll:
Se tutto ciò che è accaduto e continua ad accadere al mondo sulle navi ,è quello di cui s'è discusso fin'ora, come possiamo organizzarci, noi crocierist?
Mica possiamo rinunciare alle crociere, che sono la nostra passione!!!
So benissimo che sulle centinaia di crociere che partono ogni giorno, solo una percentuali piccolissima è coinvolta in questi episodi, ma mai dire mai, per cui organizziamoci.
Ho ricevuto questo scritto da un'utente brasiliana, lo pubblico, magari potrebbe aggiungere informazioni a questo post.
/ rio de janeiro / navioCELULAR RSS O Portal de Notícias da Globo
10/01/09 - 13h27 - Atualizado em 10/01/09 - 16h12
Passageiros que passaram mal em navio desembarcam no Rio
Muitos reclamaram de falta de informações dos tripulantes.
Empresa afirmou que compensará financeiramente os passageiros.
Patrícia Kappen
Do G1, no Rio
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Os passageiros que estavam a bordo do navio onde 464 pessoas, segundo a Vigilância Sanitária, passaram mal, desembarcaram no Rio neste sábado (10) com mais histórias para contar do que desejavam.
A embarcação ficou retida em Salvador para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pudesse fazer uma vistoria, já que até então, 380 pessoas haviam relatado vômito, diarreia, febre, dores de cabeça e abdominal.
A agência divulgou nota na quinta (8) informando que a embarcação passou por
inspeção sanitária. Algumas infrações foram detectadas e termos legais devidamente emitidos para correção das falhas. Problemas no teor de cloro em pontos de distribuição de água potável e na conservação de alimento perecível, como maionese, foram identificados pela Anvisa. A conclusão do laudo será divulgada após as análises laboratoriais.
A embarcação foi liberada com o compromisso da MSC Cruzeiros de disponibilizar água mineral a todos os viajantes (passageiros e tripulantes) até o término do cruzeiro. Na viagem até o Rio foram constatados outros 84 casos de gastroenterite, segundo a Anvisa.
Visita ao hospital de Salvador
O casal de engenheiros Wesley Fagundes e Patrícia Previtera Ramos não passou mal, mas a avó de Wesley precisou ir ao hospital em Salvador. Ela e a mãe do engenheiro resolveram interromper o passeio e voltar para o Rio de avião. “O único lugar que consegui conhecer em Salvador foi o hospital, com minha avó”, contou ele, que acredita que o mal estar dos passageiros possa ter sido provocado por comida estragada.
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Wesley elogiou o atendimento médico da empresa, e informou que a passagem de avião de sua avó foi paga pelos responsáveis pelo cruzeiro. Mas outros passageiros, como o funcionário público Fabrício Alvim, não concordam com a qualidade do atendimento médico dentro do navio. Ele contou que sua filha, de 7 anos, teve muita febre de madrugada e não conseguiu ser atendida. “Eles não tinham estrutura para atender todo mundo”, reclamou.
Números diferentes
A MSC Cruzeiros informou em nota que 129 passageiros e seis tripulantes passaram mal, e não 390 como informou a Anvisa. De acordo com a nota, as autoridades portuárias tomaram a decisão de atrasar a partida do navio, para checar se a suposta doença foi causada a bordo por hóspedes que embarcaram no Rio de Janeiro em 2 de janeiro, ou se foi contraída a bordo do navio. A empresa também informou que, depois que o primeiro caso foi relatado para o centro médico, o navio seguiu um rigoroso protocolo para investigar, limitar e controlar a doença.
Segundo a passageira Maria Regina Lamin, a falta de informação foi o problema mais grave do cruzeiro. Segundo ela, a tripulação tentou desvirtuar o fato. “Chegaram a dizer que era um problema nacional, que 900 mil pessoas no Brasil já estavam infectadas por esse vírus”.
Compensação
A MSC também informou que em função do acréscimo inesperado de dias em Salvador e da alteração do programa, ofereceu uma compensação comercial favorável a todos os hóspedes do navio MSC Sinfonia.
A Anvisa informou que se for confirmada imprudência dos organizadores do cruzeiro, eles podem ter que pagar multar de, no mínimo, R$ 2 milhões.
A Anvisa realiza uma nova vistoria na embarcação, que seria usada para um outro curzeiro. O embarque dos passageiros só será liberado se todas as condições sanitárias estiverem de acordo com a determinação das autoridades.